January 31, 2009

Insensívelmente sensível...

Não sei o que me vai no coração. Não sei mesmo.

Por vezes dou por mim sentado à janela, olhando para o infinito - ou então fico a olhar para o nada... entre o infinito e o nada existe, sem dúvida, uma fronteira muito, muito curta... - pensando, sozinho, como seria a minha vida se existisse alguém ao meu lado.

Pode ser, certamente, um cenário apetecível.

Mas assim posso-me concentrar unicamente naquilo que tenho que fazer. Pessoa que esteja comigo tem que aguentar algumas coisas que, digamos, a maioria não suporta. O facto de eu ter que ficar noites inteiras a trabalhar, ficar horas concentrado sem sequer dirigir uma ou outra palavra a ela, é gostar tanto dela como do computador...

É complicado. Muito complicado.

Mas tenho medo... Tenho medo de me tornar insensívelmente sensível - dizem que já o sou, sem sequer saberem muito bem o que isso é...

Ser insensívelmente sensível é, usando uma metáfora - no mínimo, estúpida -, ser um fogo congelado. É ser sensível mas, por fora - e ao olhar de todos -, é ser insensível, uma pessoa sem sentimentos. Uma máquina.

Ao termos desgostos, desilusões, criamos um mecanismo de autodefesa. Que não é necessariamente bom, nem necessariamente mau.

Ficamos mais "de pé atrás" com as coisas novas. Quando algo começa a querer evoluir, nós começamos a torcer o nariz.

É preciso alguém especial para fazer mudar isso e, quem sabe, se essa pessoa especial não está ali ao virar da esquina...

Regards,
Cpt. Hs. Gómez

Desilusões...

Todos nós já tivemos desilusões na nossa vida. Umas maiores, outras mais pequenas... mas todas devastadoras. Tal como o nome indica, uma desilusão é o fim de uma ilusão, algo que pensamos ser assim mas que, afinal, não o é.

Sofremos desilusões, provocamos desilusões... Quase que é uma parte fulcral do ciclo da vida humana. Eu tive algumas desilusões recentemente. Mas pior do que a minha desilusão foi a desilusão que eu dei a uma pessoa muito, muito especial.

Aproximamo-nos e, através de alguns problemas pessoais que eu tinha na altura, deixamos de nos falar... Ela ficou destroçada porque achava que eu era a pessoa que sou - infelizmente não consegui conciliar as coisas - e eu fiquei destroçado porque perdi uma grande, mesmo GRANDE amiga minha e uma excelente pessoa.

Mas não ficou por aqui.

Ela é pequena, gira - muito, muito gira - e um amor de pessoa. Eu e ela temos uma coisa em comum: somos boas pessoas demais. Até temos mais coisas em comum... e era por isso que eu a adorava e, sinceramente, ainda a adoro.

Passado algum tempo sem falar com ela, reaproximamo-nos novamente. Ela disse-me como tinha ficado depois do meu "desaparecimento"... disse-me como eu a tinha feito sofrer...

Prometi não voltar a fazer o mesmo. Até que fiz.

Não sei porquê. Sinceramente, não sei.

Ela faz-me falta, mas não tenho coragem de falar com ela novamente. Não a quero magoar mais.

Não quero que isto se pareça com um pedido de desculpas, porque não o é. O que eu fiz, simplesmente, não tem desculpa. E eu sei bem disso...

Regards,
Cpt. Hs. Gómez

January 28, 2009

Mudar de vida...

Os ladrões roubam, os assassinos matam, os escritores escrevem... Isto tudo para dizer que, hoje em dia, é cada vez mais díficil mudar de vida. O ser humano é, por norma, um ser sedentário e rotineiro... Faz sempre o mesmo, da mesma maneira e, apesar de ter noção que está farto do mesmo, dá demasiadas dores de cabeça mudar...

É o que se passa comigo. Apetece-me mudar mas, não sei se as dores de cabeça valerão a pena. Sempre quis jogar no campeonato nacional universitário de futsal. É de lá que se pode dar um salto no desporto. A concorrência é muita, mas o talento e a alma também.

Aliado a uma entrada neste campeonato, surgiria uma entrada para um mestrado e, quem sabe, doutoramento. Até gosto da ideia, diga-se... Mas também se diga que, para realizar isto, era preciso sorte... muita sorte. O primeiro objectivo seria a FEUP - Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto - mas será muito díficil entrar lá, especialmente como transferência...

O que se aplica à FEUP, aplica-se exactamente ao IST - Instituto Superior Técnico: a FEUP de Lisboa... - mas não é isso que vai abalar a minha vontade de ir, ver e vencer...

É mudar completamente de vida. É deixar a "pasmacêra" onde estou e ir para a capital do norte, para a ínvicta. Eu sei que consigo mas, para muita gente, era motivo mais que suficiente para ficarem quietinhas.

Todos nós sabemos que, por si só, a entrada na universidade pode "meter medo". É uma mudança radical nas nossas vidas. Mudar de vida no meio dessa "mudança" é como ser um bolinho nas mãos do Monstro das Bolachas...

Mas, antes dessas mudanças muito repentinas, vou falar da mudança deste blog. Ele vai deixar de ser "público" para ser um "privado de serviço público". Parece confuso mas...

Basicamente o que vai acontecer é que este blog vai ser transferido para um domínio meu, próprio, pago pela minha pessoa. A este blog vai estar associado - é mais correcto dizer que o blog é que vai estar associado - um local na internet onde vocês podem esclarecer aquela que, aparentemente, pode parecer a mais estúpida das dúvidas. Desde como fazer tabelas no Microsoft Word até onde a imaginação levar, vou lá estar eu - primeiramente - para vos ajudar.

É um "sonho de criança" que vai poder ajudar muitas pessoas que têm relações díficeis com o computador. Uma "descrição" para este projecto será, metaforizando, uma espécie de "Aconselhamento Matrimonial" entre o utilizador e o computador, pois nem toda a gente tem um à vontade com os computadores como outras pessoas e, a bem da verdade, hoje em dia, quem não souber mexer num computador é bastante penalizado.

Este local poderá ser encontrado em www.informatizar.net e, se tudo correr bem, estará disponível a partir de 1 de Março.

Mais informações em breve.

Quero só fazer uma pequena observação:

Obrigado a todos os que manifestam o seu apoio ao que escrevo. É gratificante saber que, no fundo, aquilo que eu sinto é aquilo que mais pessoas sentem. É aquilo que não é mas que todos gostaríamos que fosse. É muito importante para mim que isso assim seja. Novamente o meu muito obrigado.

Regards,
Cpt. Hs. Gómez

January 27, 2009

Sinceridade e preocupação...

"Olá! Tudo bem?"

São, provavelmente, as palavras que mais ouvimos por dia nos sitios onde "trabalhamos" - entenda-se "passamos os dias". Por pessoas que conhecemos há anos, por pessoas que conhecemos há uma semana, por gente que, por vezes, nem conhecemos.

Até que ponto são palavras sinceras? Eu escrevo mas, de certa forma, sou igual. Muitas vezes por dia profiro este "cumprimento". Poucas vezes estou mesmo preocupado se as pessoas estão realmente bem ou mal. Elas têm que merecer que eu me preocupe.

Chama-se a isto "cumprimento por cortesia". É triste mas, a bem da verdade, é melhor que nada.

Com esta onda dos "cumprimentos por cortesia", faz-me lembrar uma situação da minha infância. Não é que eu seja muito velho, mas...

Andava eu no meu 10º ano - quinze anos, portanto - e tinha vários colegas que se achavam superiores a mim. Digamos que nunca foi uma coisa que me incomodasse muito mas, por vezes, podia ser inconveniente...

Então, eu tinha um colega - vou falar dele porque é o único que se enquadra nos "cumprimentos de cortesia" - que se achava melhor que eu só porque ele dava dois beijos, ou melhor, dois encostos de cara, e dizia "Olá. Tudo bem?" a uma rapariga que, verdade seja dita, era bem jeitosa. Nunca passou disso. Nem de uma rapariga jeitosa, nem de um cumprimento de cortesia.

Ele ficava feliz por a rapariga não querer saber dele. Mas para ele - e já sendo mauzinho - aquele era o ponto alto da "carreira". Pode parecer estúpido, mas não é.

Do grupo de "amigos" que éramos, eu era o "patinho feio". Era o menino "mais ou menos" certinho, o menino que largava a rotina para inovar, que procurava experiências novas.
Conhecer gente nova, fazer algo que os outros não faziam. E era, claramente, censurado por isso.

Passados quase seis anos - três de secundário e três após -, devo dizer que me sinto bem melhor. Estou quase licenciado e com um bom emprego em vista. Sei que não é, nem nunca será, a melhor atitude... nem mesmo a mais correcta mas, digamos que vou ter um prazer especial ao ver a cara deles de frustração, típica de quem falou de mais. Mas eu não sou assim, não me faço de maior nem melhor que os outros porque, como todos sabemos, um dia o azar pode bater à nossa porta...

Para finalizar, proponho um desafio: peguem numa caneta e numa folha de papel antes de sairem de casa num dia normal. Apontem quantas vezes vocês dizem "Olá, tudo bem?" e quantas vezes essa frase é proferida a vocês. Depois, apontem quantas vezes a disseram de forma sentida e quantas vezes acharam que vos disseram da mesma forma. Aposto que os valores vão ser bastante díspares...

Regards,
Cpt. Hs. Gómez

Gestos

Dar um beijo na face. Um gesto inocente... será? Até que ponto, pequenos gestos significam só e unicamente aquilo que representam?

Hoje em dia cada vez menos pessoas fazem as coisas de boa vontade. Fazem as coisas com segundas intenções, sempre à espera de algo em troca. Um jantar tem que meter um beijo ou outras coisas mais, uma saída à noite tem que meter qualquer coisa mais. Levar alguém a casa com outras intenções. Outras intenções que nunca deixaram de ser as principais intenções.

Pode parecer confuso mas, trocando por miudos e falando em bom português... A nossa colega pede-nos para a levarmos a casa. Pensamos sempre no que pode acontecer depois de ela chegar a casa. Será que ela nos vai convidar para entrar? Será que vamos "conseguir" mais alguma coisa que o simples "passeio"? Pouca gente faz as coisas preocupando-se, unicamente, com o bem-estar da outra pessoa.

Mas porque é que temos que ser uns "cab***s"? Já alguém dizia, muito sabiamente: "Os cab***s safam-se sempre!"

Eu sempre fiz as coisas de boa vontade. E esse é, provavelmente, um defeito demasiado grave para esta sociedade: ser boa pessoa. Levo as minhas amigas a casa sem esperar nada em troca, faço programas de centenas de euros sem levar nada em troca, faço "voluntariado" - que, diga-se, poderia ser muito bem pago - sem receber nada em troca.

Faço-o porque gosto. Faço-o porque as pessoas dão valor. Cada vez menos.. mas, algumas pessoas, ainda vão dando valor.

Em breve este blog vai deixar de ser alojado no Blogger e vai ser alojado numa página pessoal minha. Chama-se inovar um pouquinho, algo que é sempre necessário para o mundo que é a informática. Será um novo projecto que vou agarrar "com unhas e dentes" para transformar o mundo dos pesadelos que, pode ser, a informática e, como que por magia, transformar num mundo das maravilhas.

Ainda não sei como se chamará mas é certo que todos vós poderão dar opiniões. São todas muito bem vindas.

Refiro isto para, de certa forma, referir algo mais que vou fazer também: vou fazer duas páginas de internet - que normalmente poderiam render muitos, muitos euros - de "borla"... porque gosto, porque sou valorizado por isso...

E isto sim, é sinal de que ainda há gente que faz as coisas de boa vontade. Não quero unicamente "valorizar-me" mas, como referi anteriormente, só posso falar por mim...

Basta uma simples questão: se estiverem parados numa estrada com problemas no carro, quantas pessoas irão parar para vos ajudar? Comparem esse número com o número de pessoas que pararíam para vos ajudar há coisa de 10, 15 anos atrás...

Pouca gente faz as coisas sem segundas intenções. Ainda há quem as faça, mas pouca gente dá o verdadeiro valor a essas pessoas...

Regards,
Cpt. Hs. Gómez

Confiança

O que é a confiança? Quando sabemos se podemos confiar em alguém? Sei que isto pode, de certa forma, criar uma sensação de Déjà Vu em relação a outros posts anteriores mas não são, afinal, as questões que se podem pôr acerca de tudo o que é abstracto?

Confiar ou não confiar: eis a questão!

É, sem sombra de dúvida, importante ter alguém em quem confiar! Quando nos sentimos mais tristes, mais desanimados, mais inseguros... está lá esse alguém para nos ajudar. Porém, e existe sempre um porém - aborrecia-me dizer que existe sempre um "mas"... só naquela de não ser igual a tudo e todos-, temos que ter algumas reticências em quem confiamos.

Cada vez mais isto é um mundo do faz de conta em que os miudos são cada vez mais tímidos e, assim que se apanham atrás de um computador ou de um telemóvel, são os novos "Casanova"... Talvez isto não funcione assim, literalmente, mas percebem o que quero dizer...

E pegando no mundo do faz de conta... é um mundo de ilusões. Um mundo em que nada do que parece é, aquele vizinho que parecia a melhor pessoa do mundo pode-se revelar o pior dos nossos pesadelos - Vizinha linda, não tenhas medo sim? :) - ou até mesmo aquele que achávamos que era o nosso melhor amigo... O incerto paira no ar e consequências devastadoras podem surgir, como já surgiram...

Posso falar por mim.. em tempos gostava de uma rapariga. Até aqui nada de mais. Podia ser uma história como outra qualquer. Mas não. Eu, na inocência da minha personna, pensei em contar a uma amiga... precisava de aliviar a pressão que existia dentro de mim. Enganei-me, redondamente... Toda e qualquer hipótese de dar certo - diga-se que já eram poucas por natureza - esfumou-se num simples "segredo violado"... Foi contar à minha "paixão" o que eu lhe tinha dito.

Nunca mais lhe falei e, ainda hoje, não sei como não lhe fiz uma operação plástica.
Passou.

Tudo isto para demonstrar que temos que ter muito cuidado em quem confiamos. Temos muitos conhecidos, poucos amigos. Muitos poucos amigos que, por vezes, parecem um mito.

Nem toda a gente é falsa, destruídora e capaz de tudo para atingir os seus fins.

Eu não sou assim. Não gosto de ser assim. Mas posso vir a ser. Nunca sabemos o dia de amanhã, nunca sabemos o que alguém de quem gostamos muito nos poderá, um dia, fazer...

As atitudes dos outros mudam a nossa maneira de ser. E não me venham com tretas do "a nossa maneira de ser é sempre igual" porque isso não passam de tretas, tretas e mais tretas. Os Homens são o produto da sua sociedade...

Regards,
Cpt. Hs. Gómez

January 24, 2009

A beleza das mulheres...

Chove torrencialmente lá fora. Eu, na minha cama, com o meu MBP no colo, escrevo atentamente este texto enquanto oiço o Australian Open. Agora escrevo isto, ao invés daquilo que fazia à cinco minutos atrás: passar a noite na amena cavaqueira com a menina dos olhos maravilhosos.

Discutir ideias. Isto é o que fazemos todos os dias, a toda a hora, sempre que temos alguém para falar. E a beleza das mulheres é, sem dúvida, um tema bastante discutido no meio masculino.

Estar num bar à conversa - na amena "cavaquera", como se diz em bom alentejano - e, subitamente, passar uma rapariga mais produzida que o normal - ou então com menos roupa que o habitual - é logo motivo de conversa. Logo. Pode-se tar a falar do Primeiro Ministro, do Sporting ou até do bailinho que o Federer deu ao Safin: a conversa, simplesmente, pára.

"Ai jesus... O que eu lhe fazia... Ai se eu pudesse..." são, essencialmente, as frases que resumem a conversa que essa personagem proporciona.

Mas, agora, questiono: será aquela a verdadeira beleza dela?

Provavelmente não. Diz-se, com razão, que a verdadeira beleza das mulheres é vista quando acordamos com elas ao lado, pela manhã... sem maquilhagem nem qualquer outro truque de beleza.

Na gíria diz-se que parecem árvores de natal. A verdade é que também se diz que o natal é quando um homem quiser... e convenhamos: natal sem árvore não é natal, claro!
Como já referi anteriormente - num outro texto - depende tudo dos gostos pessoais e, de certa forma, do estado de espírito. Mas será que vale a pena?

Depois ainda nos chateia, talvez nos assustemos quando acordarmos de manhã e, num caso mais extremo - e sendo má língua, claro -, aproveitando um episódio que aconteceu com o Ronaldo (o avançado canarinho), ainda se leva André por Andreia...

Mas porque será que, cada vez mais, a beleza da mulher é unicamente "tabelada" pelo tamanho dos seios, a forma do rabo e se é minimamente gira? Mas nós queremos uma pessoa ou uma boneca?

Hoje em dia cada vez se dá menos importância aos sentimentos. É tudo, como se diz por bandas americanas, "One night stand" ou, em português, amores de uma noite. Isto é giro, claro, quando temos 18, 19, 20 anos... E quando tivermos 23 ou 24 anos, um emprego, responsabilidades... como vai ser? Vamos andar aí feitos malucos ao sábado à noite em busca de algo que falta na nossa vida?

Diz-se que o dinheiro não traz felicidade, mas ajuda... Sim, concordo. Ajuda, quem sabe, por uns meses. Depois disso, não passaremos de uns engravatados, com uma PlayStation que nos consola - não fosse a PlayStation uma consola - durante as noites que passamos sozinho porque, durante "putos", andámos a "brincar" e só quisemos saber se aquela rapariga tinha uns seios maiores que a outra...

Também há quem diga que o dinheiro atrai as mulheres. Sim, atrai. As interesseiras. Aquelas que gostam mais do nosso cartão Gold ou Platina do que nós... Há quem se dê por feliz com isso... eu não.

Prefiro uma pessoa intelectualmente mais "avantajada" que propriamente uma "Top Model"... Afinal, nunca ouvimos as "Top Models" a falar e, acho eu, que todos sabemos porquê...

Acabo com uma frase, que não sei se alguém já a proferiu, mas foi o que me veio à cabeça:

- Um bom corpinho pode salvar uma vida. Uma boa cabeça salva muito mais.

Regards,
Cpt. Hs. Gómez

Piadas informáticas...

Está uma disquete e um CD a conversar:
- Vamos jantar?
- Onde?
- Ao McDrive.

Pela minha vizinha favorita dos olhos magníficos :')

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- Tu, como informático, como resolverias o problema da fome no mundo?
- Com uma fonte de alimentação.

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Will be updated...

Regards,
Cpt. Hs. Gómez

January 23, 2009

Não quero ser intriguista mas...

...dava-lhe um enxerto de porrada! Foi com esta saída que, certa e determinada pessoa, considerada por alguns como "uns furos" acima da média, comentou o facto de um colega ter perdido coisas que não eram dele.

Nem eu diria melhor. Se bem que a violência não resolve grande coisa...

Hoje tive uma apresentação do último trabalho de uma disciplina em que o gigantescamente filho ** **** quis-me chumbar à força toda. A apresentação, inicialmente pensada para 20 minutos demorou, aproximadamente, cinquenta minutos.

Não quero ser intriguista mas dava-lhe um enxerto de porrada para aprender a não querer chumbar os alunos!

Fiquei, subitamente, com uma sensação de deja vú após escrever a última frase...

Estas noites têm sido magnificas: não fazer nenhum, escrever para gente desocupada que navega neste mundo - assim o apelidaram - que é a blogosfera e acompanhar o primeiro Grand Slam da época: Australian Open. Agora, pegando num termo que usei anteriormente, questiono-me: os blogs são redondos? Porque é que o sufixo é esfera?

Ainda sou do tempo em que os blogs não passavam de "plain text" num qualquer diário escondido numa gaveta mais recôndita. Mas isso era num tempo em que não existia morangos com azucre...

Enquanto escrevo, oiço (quase) atentamente os comentários da Eurosport sobre o Australian Open. Questiono-me, mais uma vez: já que pagamos - e a peso de ouro - estes canais, não deveríamos ter direito a uns comentadores minimamente, como hei-de dizer, competentes?

Digo isto porque todos nós temos ídolos. Todos nós temos "role models". E, esses mesmos comentadores - da treta, diga-se - fazem um "chinfrim" só porque um jogador - nomeadamente o Amer Delic - gosta do Roger Federer. E como gosta do Federer - muito, muito bom gosto - tem umas "pancadas" - denotei particularmente a sua esquerda ou, em linguagem "tenística", a sua backhand - à Federer.

Deixem lá o rapaz jogar à Federer! Verdade verdadinha é que tem um "break" de vantagem sobre o Djokovic - e o Djoker não é um qualquer...

E como começamos com um "não quero ser intriguista mas..." e isto já vai em Top Ten do Ranking ATP... Acho que vou ficar por aqui.

Regards,
Cpt. Hs. Gómez

PS: Devo dizer que isto só advém de uma piadola muito, muito engraçada de uma personagem...
- Eles iam subindo a rua e, quando queriam mandar alguém calar, mandavam-no fazer Escape... Mas, chegaram a ofensas mais graves como "Vai-te Formatar!"...

5 on 5 Stars.

O melhor da vida...

Uma amiga minha disse, sabiamente, que o melhor da nossa vida são as mulheres. Afirmo e confimo-o, sem qualquer reticência. Mas, também digo que, por vezes, são o pior. Todos nós sabemos o que é, chegar ao fim de um "dia de trabalho" e ter, à nossa espera, alguém que nos anima se estivermos desanimados, alguém que nos mói a cabeça se nos portamos mal... alguém que gosta de nós. Isto é tudo muito bonito se...

E é neste "se" que reside a questão: quando é que isto é tudo muito bonito? Quando elas se tornam ciumentas compulsivamente? Quando acham que somos um dado adquirido? Não. Mas, não quero, contudo, dar a entender que a culpa é (unicamente) das mulheres. Mais digo que existem por aí muitos homens mais complicados que algumas mulheres.

Só posso falar por mim: prefiro muito mais uma rapariga mais recatada, que goste de ser acarinhada - sim, eu gosto de dar mimos - do que algumas árvores de natal fora de época que aí andam. Gostos são gostos e, para isso contribui, também, o estado de espírito. Para exemplificar esta última referência, algo do tipo "Lindos sapatos. F***s?" chegaria para conseguir alguma coisa.

Digo isto porque recentemente apareceu uma pérola "em bruto". Até digo mais: um "American Dream" à portuguesa. Ela é gira, simpática, inteligente e é raro o dia em que não diga olá, que pergunte como estou, que liberte os seus pequenos desabafos típicos de uma estudante universitária...

Poderia escrever aqui uma frase que é quase um cliché dos tempos modernos: "Se todas as mulheres do mundo fossem como ela...". Errado. Muito, muito errado. Se todas as mulheres do mundo fossem como ela, para além de não ter piada - a "rotina" farta -, não faria sobressair o que há de especial na personalidade dela e, provavelmente, nem a conheceria..

Aqueles olhos... ai aqueles olhos!

Mas não é dela que estamos a falar. É das mulheres em geral.

Eu tenho um hobbie. Computadores. Adoro transformar aquilo que parece uma coisa "enfadonha" numa coisa boa para se "comer com os olhos", no sentido abstracto da expressão, claro.

Gosto tanto disso que, uma certa e determinada personagem, perguntou-me se eu não deveria arranjar uma namorada... A resposta foi: as mulheres dão mais trabalho que um computador. Pode parecer machista mas é, sem dúvida, verdade. Se bem que existe excepções à regra - não entender "uma mulher que não dá dores de cabeça" mas sim um computador que avaria muito - mas, como tudo na vida, é relativo...

Mas não há nada nesta vida melhor que a Mulher... e essa sim, é a maior verdade que existe.

Regards,
Cpt. Hs. Gómez

January 21, 2009

Banalizar

É quando paro e penso que me apercebo realmente das coisas! Onde está o valor de um BEIJO?! Não está, não existe! É das coisas mais bonitas que há, mas cada vez é mais banalizado! Um beijo passou a ser apenas sinal de um momento, um bom momento... Enquanto o verdadeiro significado dele deveria ser carinho, desejo, amor...sinal de afecto, de sentimento, sinal de querer de facto alguém! Há uns anos o que os namorados sofriam para conseguirem dar um simples beijo! Hoje em dia dá-se beijos a qualquer pessoa e em qualquer altura, independentemente dos sentimentos...sinceramente quando páro e penso nisso...é TRISTE!!!
Nos dias de hoje não se conjuga o verbo beijar conjuga-se o reflexo dele!
"Eu (...)
Tu beijas-me
Ele beija-me
Nós beijamo-nos
Vós (...)
Eles beijam-nos"
E por ai fora...todos se beijam...somos todos uns dos outros! :X
Depois sim, cada vez há menos amor verdadeiro, cada vez há menos namoros...cada vez há menos gente a poder dizer..Sou FELIZ!
As coisas tão de tão forma banalizadas que "beijarem-se" não significa nada...ninguém dá valor a um beijo, ninguém dá valor a um toque, a um olhar, nem tão pouco a um sorriso...
Muitas das vezes as pessoas conhecem-se e nem procuram o interior da outra pessoa...se o falar servir para mais um beijo, mais um momento...será apenas mais um!!!
Sim antigamente era mau, era exagerada e parva as coisas pelas quais os namorados passavam..hoje é DEMAIS! Banalizar as coisas mais bonitas que há no mundo é...é indiscritivel, não tem descrição possivel!
Beijas alguém...e beijas-te porquê?
Tocas-te alguém...e porquê?
Sorriste para alguém, olhas-te alguém daquela forma...e não sentias nada!? Apenas mais um bom momento...
É isto que cada vez mais acontece...damo-nos uns aos outros desmedidamente..não damos valor a nada nem a ninguém...
Porquê? Não consigo perceber, todos temos algo para além daquilo, todos temos sentimentos...porque não pôr os sentimentos nessas pequenas coisas que fazemos e dar-lhes mais valor? O valor que realmente elas merecem??!
Porque dar a mão hoje em dia é só dar mão...
Porque um olhar não passa de uma forma de intimidar...
Porque um beijo não passa de um tocar de lábios...
Porque um sorriso não passa de uma forma de dizer que o momento está a ser bom...
Porque o toque não passa de mais um toque...
Somos sempre só mais um(a) na vida uns dos outros, sinceramente é TRISTE!
E não deveria ser assim...
É tão bonito beijar alguém e sentir aquela sensação na barriga...
Dar a mão a alguém e sentirmo-nos felizes...
Tocar alguém com aquele sentimento do quero-te hoje, amanhã e sempre...
Sorrir como forma de dizer...és-me tudo...
Estar nos braços de algém e sentirmo-nos seguros...
Trocar olhares e pensar que queremos aquilo sempre...
É sentirmo-nos especiais, é sentirmo-nos importantes, é sermos e termos um tudo...
E com o passar do tempo e dos momentos formar a palavra AMO-TE!



Escrito pela menina das pernas jeitosas que eu gosto tanto! (Gosto dela... e das pernas... mas mais dela!)

Regards,
Cpt. Hs. Gómez

Tempo

Porque é o tempo tão importante? Ou melhor, porque é ele tão "pesado" na nossa vida?

Questiono-me sobre isto porque há quem não tenha cinco minutos para um café, dois minutos para um "Olá, tudo bem?", um minuto que seja para os que se preocupam com eles... para os que gostam deles.

Juro que não compreendo. Eu acredito é que a vontade não é muita. Mas, acho que é melhor dizer a verdade do que dizer: "Não tenho tempo!". Toda a gente tem tempo, pode geri-lo pior ou melhor mas, haverá alguma coisa no mundo mais importante do que aqueles que gostam de nós, aqueles que se preocupam?

Não me cabe a mim julgar quem quer que seja. Só gostava que fossem directos.

Regards,
Cpt. Hs. Gómez

January 20, 2009

Gostar

O que é gostar de alguém? É dizer que se ama porque acha-se que é isso que se sente? O que é o amor verdadeiro? Quando sabemos que amamos alguém?

Estas são algumas das perguntas a que gostariamos de obter resposta mas, sabemos, que nunca nenhum de nós conseguirá responder. E quem diz que consegue, mente.

Quando sentimos algo mais que um simples sentimento de amizade por alguém, diz-se que sentimos um nó no estômago, uma dor de barriga que não existe... Eu também tenho esse nó no estômago e, por incrível que pareça, sabe bem. Faz-nos sentir vivos, faz-nos sentir que não somos aquela "pedra de gelo" que sempre quisemos ser, faz-nos ser "patetas". E digo "patetas" porque não é no sentido literal da palavra.

Quando estamos com alguém que gostamos, o tempo passa a voar. Sentimo-nos protegidos do mundo lá fora. Sentimos que tudo o que sempre quisemos, o que sempre sonhámos, está ali, tão perto de nós. Sentimos que o amor é mil e uma coisas das mais belas que podem passar pela mente racional do ser humano. Mas como é que sabemos que gostamos mesmo de alguém?

Não sabemos. Aquilo que agora parece irrefutavelmente uma certeza, amanhã pode ser uma dúvida e, depois, uma mentira. E esta é a maior prova de que não sabemos quando amamos alguém. Gostar não é o mesmo de amar. Lá porque malta das inglaterras dá o mesmo sentido às palavras, não quer dizer que tenha o mesmo significado em português. Gosta-se muitas vezes. Ama-se, quem sabe, nunca.

Isto é tudo muito giro quando a coisa dá "direito". Quando dá para o torto, é bem pior.

E quando se "mente" para ter algo em troca? Sim, sexo. É muito comum dizer-se "Sabes, eu tenho um sentimento especial por ti..." só porque, a rapariga em questão, tem um rabo que é um mimo. Ou então tem uma microsaia que o aguenta no sitio.

Não vou dizer que devíamos regredir até ao tempo em que se namorava pela janela, mas acho que o "amor" está muito subvalorizado.

Diz-se, também, que já "não se fazem homens como antigamente". É mentira. Fazem-se da mesma maneira, tanto no sentido literal como no sentido abstracto. Os Homens são produtos da sua sociedade. Existe, depois, aqueles que não se regem por essas "regras" sendo os tão apetecidos "principes" encantados que, no fundo, só fazem aquilo que se fazia antigamente. Aquilo que acham correcto.

Uma comparação disto pode ser feita através de um hobbie meu: jogos de computador. Sim, eu sei. É coisa de puto, mas...

Comparando: O homem torna-se o que a sociedade dele quer que ele seja. Não será por eu ser jogador de GTA (Grand Theft Auto - passo a publicidade) ou por jogar Counter-Strike que vou, na "descontra", sair de casa ou ir para uma escola aos tiros, a matar tudo o que me aparece pela frente numa de "rush" - rush é um termo muito utilizado em jogos online que significa "ir à parva".

Nós somos o que queremos ser, porque o queremos ser.

Regards,
Cpt. Hs. Gómez

The beginning...

It has to start somewhere,
It has to start sometime,
What better place than here,
what better time than now?


Well, that's right. It has to start. Just start. By now i'm lying on my bed, writting this post and thinking about a lot of things that you were once. I can't say that i'm surprised - because i'm not - but i can say that it was unecessary. You got away, i don't. That's life. Why just you don't get it? I don't care about you anymore, you will hurt me no more.

But let's stop with this crap.

I'm writting in english because i have to know english as portuguese. We don't code in portuguese. This way, i can pratice it a bit more than the void, return or new words...

This is a start... A start of something that i hope that can resist through time...

Regards,
Cpt. Hs. Gómez